segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Boa sorte, Luiz Inácio!


Eu adoro o Facebook. Lá eu captei novos clientes, fiz novas amizades e reencontrei pessoas! Mas a parte que mais gosto é quando vejo pessoas postando suas impressões e opiniões sobre todo tipo de assunto. Bem, é um direito de todos, afinal a ditadura já acabou há tanto tempo que muita gente mal sabe que ela um dia existiu...
Enfim, o que me diverte é ver os usuários do Facebook “filosofando”, se arriscando em temas sobre os quais não sabem coisa alguma! Eu ando lendo coisas que beiram a insanidade, que mais parecem delírios! Eu não sei fazer contas de cabeça, assim como não sei desenhar ou cozinhar. Então vejo duas saídas para mim: aprender a fazer estas coisas, ou simplesmente não fazê-las, e se necessário, delegá-las a terceiros.
O brasileiro não gosta de ler, isso não é novidade para ninguém – e quando se aventura, os assuntos preferidos são as páginas policiais e as fofocas sobre gente famosa. Alguns obviamente lêem artigos sobre política. A quantidade de links com notícias sobre corrupção e afins vêm aumentando a cada dia no Facebook... São os “brasileiros indignados”, que com seus CTRL C’s e CTRL V’s acham que estão fazendo algo para mudar o Brasil! A maioria não sabe o que está “colando” em seus murais, e muito menos o que está escrevendo sobre isto!
A última moda é colar esta foto do ex-presidente Lula com os dizeres: CAMPANHA! LULA, FAÇA O TRATAMENTO PELO SUS! As mesmas pessoas que por oito anos disseram que o Lula endireitou o país agora colam esta mensagem “tão reconfortante” para um homem que está com câncer. Agora eu vou direto ao ponto central de todos os meus textos: o ato de reclamar. Que tipo de protesto é este? Do meu ponto de vista, o mais covarde possível. Vai melhorar o SUS? Vai fazer o ex-presidente se arrepender de algo que ele não fez pelo seu povo? Não, e não. Nada vai mudar. Uma lenga-lenga sem fim, igual a minha, quando eu vivo dizendo que reclamação sem uma atitude não leva a nada, no máximo pode nos rotular como acomodados e covardes... A lenga-lenga dos brasileiros: bancar o intelectual, reclamando sobre os políticos que nós mesmos elegemos: em mesas de bar, em refeitórios, em redes sociais... E só. Atitude ZERO.
Sendo assim, aqui vai minha mensagem a todos os que colaram isto em seus murais: cada um tem aquilo que merece. Hoje eu não tenho convênio médico, porque nunca me preocupei com isto (porém nunca fico choramingando e aguardando socorro de Brasília). A culpa é minha. Se eu desenvolver câncer eu irei para o SUS. Lula foi um chefe de estado e comandante supremo das Forças Armadas (se tivesse havido algum conflito), ou como o povo adora dizer, uma “celebridade”. Quão grande é a ilusão de quem acredita que por um segundo sequer somos todos iguais! O ex-presidente Lula é um homem de Elite, que conquistou o poder, e por direito pode e deve desfrutar de todos os benefícios de quem governa, de quem comanda. É assim, sempre foi e sempre será! Vide HISTÓRIA, amigos, eu não invento nada!
O meu desejo é que o ex-presidente receba toda a assistência médica possível, custe o quanto custar. Gostemos dele ou não, ele foi grande, e por isso merece sim, privilégios...
Boa sorte, Luiz Inácio.

PEDRO BOTTERO.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Kadhafi venceu!


É certo que os ditadores encontram-se em constante extinção. Já era tempo do povo entender que é dele que deve emanar o poder. Apreender a cuidar da própria vida e dos próprios interesses ao invés de deixar tudo "nas mãos de terceiros", seja ele um ditador populista ou um "deus". Saddam se “ferrou”? Kadhafi se “ferrou”? Não, não e não! Estes homens venceram! Quem governa de 1969 a 2011 um nação com poder absoluto e mãos de ferro não perdeu coisa nenhuma. E ele viveu até quase os 70, um bom tempo. Aproveitou bastante. Espero que um dia estes conceitos sejam revistos para que - se esta Terra durar mais uns dois séculos, possamos ver uma civilização mais autônoma e ciente de que ninguém vai fazer nada por nós se não tomarmos as rédeas da situação. Cortar o mal pela raiz o quanto antes possível...
Há ainda uma outra boa lição a tirar sobre estes conquistadores. Sim – é assim que eu os chamo, pois os crimes que cometeram não estão em pauta aqui. Ficar gritando e escrevendo palavras como déspota e assassino não irá agregar nada de conhecimento, e vai me fazer parecer um papagaio-de-pirata.
Pulso firme, determinação e concentração nos objetivos a serem atingidos. Não é assim que se consegue o que se quer? Pois bem, um sujeito como Muammar Kadhafi era um mestre nisto e eu provo que não estou errado! É só mudar o foco! Ao invés de tomar o poder em uma nação, um homem pode querer a presidência de uma multinacional, o novo Camaro ou aquela vizinha maravilhosa. Dá tudo na mesma. Você quer, você consegue. Não perca o foco e jamais pense no fracasso.
Mas ninguém vai trazer nada para você, e para o bem ou para o mal, sempre haverá inimigos, e sempre haverá pessoas ignorantes para servir de degrau para que alcançemos o sucesso. Não sou sendo radical; ninguém menos que a HISTÓRIA está ao meu lado para confirmar tudo isto. Kadhafi venceu, o povo perdeu. Por mais de quarenta anos.
Libertar se das garras de um “ditador” após tanto tempo pode e deve ser comparado com o ato de divorciar-se depois de décadas de um casamento decadente, ou demitir-se de uma empresa depois de ter perdido por lá toda sua saúde e auto-estima! É muito desgaste e humilhação, por muito tempo, para poder considerar-se vencedor ou sentir o gosto da vitória...

PEDRO BOTTERO.